terça-feira, 25 de março de 2014

Jiddu Krishnamurti


  • Meditação é libertar a mente de toda desonestidade. O pensamento gera desonestidade. O pensamento, no seu esforço para ser honesto, é comparativo e, portanto, desonesto. Meditação é o movimento dessa honestidade no Silêncio.
  • Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante.
  • A compreensão de si próprio é o começo da sabedoria.
  • Qualquer espécie de filosofia e qualquer espécie de teologia representam, meramente, uma fuga à realidade do que é.
  • Não podeis depender de ninguém. Não há guia, não há instrutor, não há autoridade. Só existe vós, vossas relações com outros e com o mundo, e nada mais.
  • Necessitamos de grande abundância de energia, e a dissipamos com o medo. Mas, quando existe a energia que vem depois de nos livrarmos de todas as formas do medo, essa própria      energia produz a revolução interior, radical.
  • A mente sem medo é capaz de infinito amor. E o amor pode fazer o que quer.
  • Esquecei de tudo o que sabeis a respeito de vós mesmos. Esquecei de tudo o que pensastes a vosso respeito. Vamos iniciar a marcha como se nada soubéssemos... Iniciemos juntos a jornada, deixando para trás todas as lembranças de ontem, e comecemos a compreender-nos pela primeira vez.
  • Estamos tão absorvidos em nosso trabalho e em nossas misérias que não temos um momento de lazer para sentir o que é amar, para ser bom, para ser generoso. E, no entanto, desprovidos de tudo isso, queremos saber o que é Deus!
  • Quando puderdes ver a beleza da árvore, quando puderdes ver a beleza de um sorriso, quando puderdes ver o Sol a deitar-se atrás dos muros da cidade – ver totalmente – sabereis, então, o que é o amor.
  • Só há transformação total quando o observador é a coisa observada, pois o observador nada pode fazer em relação àquilo que observa.
  • Sede serenos, tranquilos. Vede as árvores, os pássaros, o céu, a beleza, as riquezas da existência humana. Observai silenciosa e vigilantemente. Nesse Silêncio se manifesta aquela Coisa indefinível, imensurável, atemporal.

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